A madrasta acusada de matar o bebê de um ano no dia 16 de agosto foi transferida nesta sexta-feira para o presídio feminino de Corumbá. Ela estava presa no 1º Distrito de Polícia de Dourados desde o flagrante no dia da morte do menino.
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A mulher saiu de Dourados escoltada com policiais militares a caminho do município de fronteira com a Bolívia. Na quinta-feira, passou or exame de corpo de delito, exigência para a transferência para unidade prisional.
A polícia civil indiciou a madrasta pelos crimes de maus tratos e homicídio qualificado.
Já o pai do menino segue no Presídio Estadual de Dourados (PED). Ele foi preso no mesmo dia e indiciado pelo crime de maus tratos. Nesta semana, a defesa tentou o liberar baseado no novo depoimento da madrasta, mas a justiça negou o pedido.
O crime
No dia 16 de agosto, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado para socorrer um bebê que estava passando mal, mas ao chegar na residência localizada na região do Cabeceira Alegre, encontrou a vítima sem vida e com sinais de violência. A equipe avisou a polícia.
Em primeira versão, a madrasta disse que o bebê se engasgou e as lesões foram na tentativa de reanimar. Já o pai disse que estava no trabalho e deixou a criança bem ao sair de casa. Horas depois, o laudo médico descartou morte natural e apontou para lesões motivadas por agressões. Além disso, o menino apresentava lesões antigas. Com essas informações, a polícia determinou a prisão preventiva do casal e no dia seguinte a justiça converteu em preventiva.
Na semana seguinte, a madrasta mudou o depoimento e deu detalhes do dia do crime. Ela confessou que apertou o abdômen do menino com força por ele não parar de chorar devido a cólicas e que pisou nas costelas dele sem a intenção de matar. Revelou também que o marido não estava em casa no momento da morte.