Daiane Aparecida dos Santos Alfonso, de 24 anos, vulgo “Terrorista”, atualmente recolhida no Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante; Luiza Lucas da Silva, de 22 anos, atualmente recolhida na Delegacia de Polícia em Batayporã, por força de mandado de prisão preventiva; Leocir Maraschin, de 30 anos, vulgo “Léo do PCC”, atualmente recolhido no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande; Wendel Rodrigo Gomes Silva, de 23 anos, vulgo “Arcanjo”, atualmente recolhido no EPMNA (Estabelecimento Penal Masculino de Nova Andradina) e Paulo Renato Gomes, de 27 anos, vulgo “Mensageiro”, atualmente foragido, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Nova Andradina, pela morte Márcia Aparecida Vanderlei, de 33 anos.
Crime aconteceu no dia 14 de dezembro passado, às margens de uma estrada vicinal que fica a um quilômetro da rodovia MS-134, que liga Nova Andradina e Nova Casa Verde. Conforme o site Jornal da Nova, Maria teria sido quase degolada pelos golpes em um ‘tribunal do crime’ por fazer supostamente parte da facção rival e estar com dívidas de drogas. Ela ainda teria arrumado confusão com uma das integrantes do PCC, que foi a mandante do seu assassinato, Daiane Aparecida dos Santos conhecida como ‘Terrorista’.
Conforme a denúncia do MPE, Márcia já havia sido mantida em cárcere privado anteriormente pela facção criminosa já que seu comportamento não vinha agradando aos membros do PCC. A decisão de executar a vítima veio de Daiane depois de se desentender com a vítima que figurava como testemunha em uma audiência.
MPE salienta que o crime foi praticado por motivo torpe, por vingança em razão do comportamento da vítima, seu envolvimento com facção criminosa rival e pelo fato de Márcia ser vítima em uma ação penal cujo autor é o denunciado Leocir, o que desagradou a facção criminosa.
O delito também foi cometido mediante recurso que dificultou a defesa da ofendida, tendo em vista que Márcia foi raptada pelos seus algozes, amarrada e morta enquanto estava desmaiada, sem chance de esboçar reação efetiva.
Por fim, o MPE diz que Daiane, Luzia e Wendel, não são neófitos no mundo do crime, eles estão sendo processados pela prática do crime tráfico de drogas, bem como Leocir, que está cumprindo pena em regime fechado em razão de diversas condenações criminais.