Divulgação/Polícia Civil
Acusado e menor foram apresentados pelo SIG
A Polícia Civil, por meio do Setor de Investigações Gerais (SIG), apresentou nesta terça-feira (19) um homem e um adolescente que estariam envolvidos no assassinato de Anderson Salustiano da Silva no último dia 10 em Dourados. A vítima foi encontrada na calçada de uma residência no bairro João Paulo II com uma faca cravada nas costas e outras duas perfurações no corpo.
De acordo com o delegado Rodolfo Daltro, Anderson havia relatado à família que estava ameaçado de morte horas antes do crime, revelando inclusive o nome do homem que estaria fazendo tal ameaça. Diante desses fatos, o SIG passou a investigar o acusado e descobriu que este não retornou a sua residência após a data da morte de Anderson e que também abandonou o trabalho em uma oficina mecânica. Novas informações revelaram que o acusado estava escondido em uma propriedade rural.
A polícia também teve a informações de uma testemunha que disse ter visto Anderson sendo perseguido por duas pessoas antes de ser morto.
No final de semana, o advogado do homem acusado esteve no SIG e disse que seu cliente, bem como um menor de 13 anos, iria se apresentar para dar explicações sobre o crime. Fato esse que aconteceu nesta segunda-feira (18).
O acusado sustentou que o menor foi o autor das facadas e que ele apenas presenciou o crime. O homem ainda disse que tentou tirar a faca que estava cravada nas costas da vítima com intuito de socorrê-lo. Para o delegado, o acusado tentou justificar as possíveis digitais na faca.
“Tal versão demonstrou que ele buscava apresentar uma explicação acaso as suas digitais fossem identificadas na faca. Sobre o menor, ele alegou que Anderson os abordou transtornado e portando uma faca, sendo que após luta corporal ele tomou o instrumento da vítima e a matou”, disse Daltro relatando que a versão se mostra totalmente incompatível com a dinâmica dos fatos e oitiva de testemunhas.
A polícia efetuou a prisão do acusado que foi indiciado pela prática de homicídio. Já o menor foi inquirido em declarações. O caso agora segue para a delegacia com atribuições necessárias (DAIJI).