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Política Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2023, 18:34 - A | A

Quarta-feira, 11 de Janeiro de 2023, 18h:34 - A | A

Contra o Golpe

Ato pela democracia reúne movimentos e ativistas em Dourados

Manifestação foi convocada por sindicatos e movimento estudantil e se repetiu na Capital

Rogério Vidmantas
Capital News

Divulgação/Iara Cardoso

Ato Dourados

Representantes de entidades organizadas pediram rigor na apuração dos mandantes e patrocinadores dos atentados de domingo

Ato em defesa da democracia organizado em Dourados no início da noite de segunda-feira (9) reuniu mais de uma centena de pessoas na praça Antônio João, centro da cidade. Foram diversas as organizações que marcaram presença e se manifestaram em repúdio aos atos golpistas ocorridos em Brasília no domingo (8).

 

O Diretório Central dos e das Estudantes da UFGD (DCE) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais (SINTEF UFGD) coordenaram as intervenções na manifestação. Entre os sindicalistas que se manifestaram estiveram representantes da ADUFDourados (Sindicato dos Docentes da UFGD), da ADUEMS (Sindicato dos Docentes da UEMS), do SINTUEMS (Sindicato dos Profissionais Técnicos da Educação Superior da Fundação Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), do SINTSEP (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal em Mato Grosso do Sul), do SINTECT-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios e Similares), do SIMTED (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados) e do Sinjorgran (Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados).

 

Movimentos de juventude, instituições e partidos políticos também usaram o microfone para defender a democracia, a legitimidade das eleições de 2022 e a reivindicação por responsabilização dos financiadores e participantes da tentativa de golpe bolsonarista. Entre essas organizações se manifestaram a Associação de Pós-Graduandos da Universidade Federal da Grande Dourados (APG-UFGD) a UJC, a UJS, o DCE da UEMS, o Partido dos Trabalhadores (PT), o PSOL, o COMAFRO (Conselho Municipal de Defesa e Desenvolvimento dos Direitos dos Afro-brasileiros) e a Associação Brasileira de Enfermagem. Também se manifestou a reitora em exercício da UFGD, Claudia Lima e um pastor evangélico que se apresentou como representante da parcela de evangélicos que está do lado da democracia no Brasil.

 

As manifestações ocorridas em todas as regiões do país endossam a posição de diversos setores da sociedade contra os atos bolsonaristas pela defesa do Estado Democrático de Direito. Os movimentos pedem por uma resposta firme das instituições brasileiras aos organizadores, financiadores e participantes das ações que deixaram prejuízos imensuráveis e atentaram contra a ordem democrática no país.

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