O caso do suposto assédio sexual envolvendo dois vereadores da Câmara de Dourados deve
ter mais um capítulo nesta segunda-feira (29). Pela manhã, a Comissão de Ética da Casa volta a
se reunir para discutir o caso. Agora, já com a defesa do vereador Maurício Lemes (PSB), que
entregou o documento na última quarta-feira, um dia antes do prazo final.
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Com defesa em mãos, Comissão que analisa caso de assédio se reúne segunda
De acordo com o presidente da Comissão, Marcelo Mourão (PSD), a defesa foi encaminhada aos outros membros, os vereadores Pastor Cirilo (PTC) e Juarez Oliveira (PSB), para que tomem conhecimento da versão de Maurício, acusado pela vereadora Virgínia Magrini (PP) de ter passado a mão em suas nádegas durante uma solenidade da Câmara no dia 8 de junho.
Segundo Mourão, após essa reunião, o próximo passo será ouvir as testemunhas do caso. “Não sei dizer quantas são, mas quero ouvir todas e vou me programar para que seja em um dia, não importa o quanto demore, a comissão quer resolver o caso logo”. Uma dessas testemunhas deve ser Pastor Cirilo, que faz parte da Comissão. Para o presidente, esse não será impedimento, por enquanto. “Por enquanto ele atua normalmente nas funções, quando for convocado como testemunha ele será afastado do caso não da comissão e depois vamos ver como fica a situação dele mediante ao regimento interno”, explica.
O teor da defesa de Maurício Lemes não foi divulgado, mas logo após o fato, o vereador disse que fez uma brincadeira e foi mal interpretado, negando que tenha tocado as nádegas da colega. Virgínia, porém, levou o caso adiante e, além de acionar a Comissão de Ética da Câmara, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Atendimento à Mulher de Dourados.