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Ainda vereador, Marçal já comunicou Mesa Diretora da Câmara Federal decisão de não assumir mandato relâmpago
O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) foi confirmado como secretário de saúde no segundo mandato de Reinaldo Azambuja (PSDB) que começa na próxima terça-feira (1/01) e deve se afastar da Câmara Federal no último mês do seu mandato. Seu suplente direto, porém, descarta assumir a vaga neste breve período. Marçal Filho (PSDB), vereador e deputado estadual eleito, disse que não irá assumir o cargo por julgar ser uma atitude “imoral”.
Marçal comunicou à Mesa da Câmara dos Deputados sobre a sua decisão de não assumir a suplência, recebendo salário e benefícios como qualquer outro parlamentar. "Como não fiz parte do atual mandato e que em 1º de fevereiro de 2019 os eleitos em outubro assumirão seus cargos, julgo não ser digno participar de uma legislatura de transição do Congresso, não justificando e não havendo, dessa forma, necessidade da minha posse, até porque não será possível apresentar proposições de projetos em benefícios à sociedade", anunciou o radialista.
Marçal Filho foi diplomado deputado estadual por Mato Grosso do Sul no dia 14 de dezembro. A sessão solene de posse dos 24 deputados será realizada dia 1º de fevereiro de 2019, às 9h, no Palácio Guaicurus, sede do Legislativo Estadual. O novo ano legislativo será iniciado no dia 4 de fevereiro, com a sessão solene de abertura da 1ª Sessão Legislativa.
Tampão
Janeiro é um mês de mandatos 'relâmpagos' antes do fim da atual legislatura e por esse curto período os suplentes receberão vencimentos que podem chegar a R$ 72 mil. No entanto, o cargo de suplente permanece até 31 de janeiro, quando terão de ceder lugar aos parlamentares eleitos em outubro deste ano.
Ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer (MDB), Carlos Marun retomará o cargo em janeiro. A vaga dele foi ocupada por Fábio Trad (PSD), que continuará no mandato com a ida de Tereza Cristina (DEM) ao Ministério da Agricultura.
Já o ex-vereador de Campo Grande, Ademar Vieira Júnior, o Coringa, deve ocupar o posto de Luís Henrique Mandeta (DEM), que assume o Ministério da Saúde. Carla Stephanini pode ocupar a vaga de Geraldo Resende (PSDB).