Thiago Morais

Vereadora Délia Razuk deve concorrer à prefeitura em 2016
A situação do PMDB de Dourados para as eleições municipais de 2016 pode ficar ainda mais complicada com a “janela de transferências” aberta pela reforma política. Além da saída já confirma do radialista e ex-deputado Marçal Filho, que foi para o PSDB à convite do governador Reinaldo Azambuja, outras lideranças devem deixar o partido. A principal delas, a vereadora Délia Razuk, deve levar seu grupo político para o PR e também ser adversária do partido que deve lançar o deputado federal Geraldo Resende, que se diz possível candidato desde sua reeleição em 2014, ou mesmo, numa possibilidade remota, o estadual Renato Câmara.
De acordo com o jornalista João Carlos Torraca, em sua coluna diária no Dourados News, Délia deve se filiar ao PR e encabeçar o partido na disputa municipal. Embora relute em confirmar, a ida de Marçal Filho para o ninho tucano tem o mesmo objetivo. Com os dois, seguem pessoas ligadas ao grupo político de ambos, o que deve causar uma debandada geral no PMDB, dificultando os planos de Geraldo de substituir Murilo Zauith.
Mas a disputa municipal não deve ficar concentrada nesses três nomes. Atualmente no comando, o PSB de Murilo deve tentar se manter no poder e, além de também estar de olho em lideranças que possam deixar o PMDB, o nome do deputado estadual José Carlos Barbosa, impulsionado pela boa gestão em quase oito anos de Sanesul, pode ter a indicação do partido.
Outro partido que pode lançar candidato é o PT. Dono da cadeira entre 2000 e 2008, com Laerte Tetila, pode lançar o nome do ex-prefeito, mas o fato de estar cumprindo mandato, o deputado estadual Joâo Grandão é naturalmente favorito, além dos vereadores Elias Ishy e Dirceu Longhi.