Divulgação/Semagro
Reunião mostra as consequências para a relação comercial do Brasil com os países asiáticos
Empresários, prefeitos, vereadores e lideranças políticas dos municípios da Grande Dourados participam de reunião nesta quarta-feira (11) para discutir a viabilidade da implantação do corredor rodoviário bioceânico.
O evento acontecerá no auditório da prefeitura de Dourados a partir das 10h e contará com a presença do diplomara João Carlos Parkinson de Castro, coordenador nacional dos Corredores Rodoviário e Ferroviário Bioceânicos. Parkinson, que é titular da Secretaria de Negociações Bilaterais e Regionais nas Américas, do Governo Federal, fará uma explanação sobre o projeto.
O corredor, chamado de Rota de Integração Latino-Americana (RILA), incluirá a construção de uma ponte sobre o Rio Paraguai, seguindo pelo Paraguai, Argentina até o Chile.
Na opinião do coordenador, com a viabilização da rota bioceânica que vai ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, passando pelo centro da América do Sul, a exportação de produtos de Mato Grosso do Sul para a China, via os portos do Chile vai ficar, em média, US$ 700 mais barato por container, em relação aos embarques feitos dos terminais no sudeste e sul do Brasil.
O corredor tem como ponto de partida Campo Grande, seguindo por Porto Murtinho, de onde, por meio da ponte que será construída pela Itaipu Binacional, seguirá pelo Paraguai, depois pela Argentina até chegar ao Chile, nos portos de Antofagasta e Mejillones.