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Apesar da queda neste mês, números da atual safra de cana-de-açúcar ainda são maiores que no ano passado
A Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (BioSul), apresentou os dados da safra 2015/2016 com moagem até o último dia 15 de julho.
O acompanhamento da safra de cana-de-açúcar no Estado é informado quinzenalmente, a safra atual começou em abril e deve seguir até janeiro de 2016. O volume acumulado de cana-de-açúcar processada até o momento é de 17,13 milhões de toneladas, 19,53% maior em relação a 2014. No entanto, na primeira quinzena de junho foram processadas 1,25 milhão de toneladas de cana, 46,6% menor que no mesmo período na safra passada.
Essa queda aconteceu devido ao excesso de chuvas neste período, bem acima da média histórica. O índice de chuvas foi de 97mm na região produtora, mais que o dobro da média dos últimos 10 anos e isso atrapalhou em muito a moagem das usinas, com isso Mato Grosso do Sul, nessa quinzena, teve a pior produção das últimas 5 safras.
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Excesso de chuvas atrapalhou moagem das usinas e nessa quinzena, MS teve a pior produção das últimas 5 safras.
Segundo o Presidente da Biosul, Roberto Hollanda, apesar da queda em julho, os números atingidos podem ser comemorados. “A safra ainda é quase 20% maior que a safra passada e a produtividade também tem reagido positivamente, conforme nossa previsão. No entanto, essa primeira quinzena foi uma das piores da história do Estado, com as usinas paradas, em média, por 12 dias”.
O índice que mede a qualidade da matéria prima, o ATR/TC (Açúcares Totais Recuperáveis por tonelada de cana) atingiu 134,5 kg na quinzena, volume 4% maior que o da safra passada e no como o acumulado, que atingiu 123,7kg. Até a primeira quinzena de junho foram produzidas 438 mil toneladas de açúcar, quantidade 14,5% maior que a produção registrada anteriormente, que foi de 383 mil toneladas.
Dados referentes à produção de etanol registram que o acumulado até a 15 de junho foram produzidos 230 milhões de litros de etanol anidro e 742 milhões de litros de etanol hidratado, resultando 973,4 milhões de litros de biocombustível produzido, volume 24% maior que na safra 2014/2015.