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Agricultura

Tereza Cristina reforça importância da regularização fundiária na Amazônia

Programa irá beneficiar 150 mil pequenos produtores instalados na região

Hélder Rafael
Capital News

gov.br

Tereza Cristina reforça importância da regularização fundiária na Amazônia

Tereza Cristina reforça importância da regularização fundiária na Amazônia

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, reuniram-se nesta segunda-feira (27), por videoconferência, com entidades do agronegócio para falar sobre a regularização fundiária e o desenvolvimento sustentável da Amazônia. 

 

Mourão reforçou a importância da aprovação pelo no Congresso Nacional do projeto de lei 2.633/20, que estabelece critérios para a regularização fundiária de imóveis da União. Segundo ele, medidas estruturantes para o desenvolvimento da região passam pela regularização fundiária. 

 

“Se não dermos o título de terra para as pessoas que ocupam as terras na Amazônia, elas não têm acesso ao financiamento e à assistência técnica”, disse o vice-presidente. 

 

A ministra disse que, com a aprovação do projeto, que permite a regularização fundiária por meio de sensoriamento remoto para propriedades com até seis módulos fiscais e ocupadas até julho de 2008, seria possível regularizar 92% de todas as propriedades da Amazônia. Segundo ela, o Incra já iniciou o processo de regularização para propriedades com até quatro módulos fiscais. 

 

“O volume de áreas a dar os títulos definitivos ainda fica uma área substancial. Mas nós temos que começar, depois podemos progredir nas vistorias. Mas é fundamental destravar e aprovar esse projeto”, explicou Tereza Cristina. 

 

O programa de regularização fundiária irá beneficiar cerca de 150 mil pequenos produtores instalados na Amazônia que têm a posse mansa e pacífica da terra e aguardam há décadas pelo título definitivo. Para obter o registro da terra, eles terão de cumprir o Código Florestal, que exige 80% de preservação nas propriedades rurais localizadas na região da Amazônia Legal. E, com a área regularizada, terão de responder por eventuais irregularidades, como queimadas ou desmatamento ilegal, que venham a ocorrer nos terrenos. 

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