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Saúde Quinta-feira, 30 de Abril de 2020, 09:41 - A | A

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Coronavírus

Exames para Covid-19 coletados em drive-thru serão feitos pela UFGD

Universidade em Dourados prepara laboratório e espera alvará sanitário para iniciar testagens

Rogério Vidmantas
Capital News

Divulgação/UFGD

Laboratório UFGD

Laboreatório da UFGD está sendo preparado para fazer as testagens do novo coronavírus

 

A coleta de exames para detectar infecção pelo novo coronavírus através do sistema drive-thru começou a ser feita nesta semana em Dourados e os diagnósticos são feitos pelo Laboratório Central (Lacen), em Campo Grande. Mas por pouco tempo. A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) está se preparando para receber todo o material coletado no serviço de testagem e aguarda para as próximas semanas o alvará sanitário para iniciar os trabalhos.

 

A análise do material coletado será feita pelo Laboratório de Pesquisas em Ciência da Saúde (LPCS) da Universidade em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e o objetivo é que os resultados já saiam em 24 horas. No Lacen, esse prazo sobre para até 72 horas. O limite, por enquanto, segue de 30 testes por dia, com atendimento agendado às segunda, quarta e sexta-feiras.

 

Além disso, segundo a médica infectologista do HU-UFGD e membro do Comitê Operacional de Emergência (COE), Andyane Tetila, o laboratório também vai atender a demanda de testagem da população da Reserva Indígena. "Esse trabalho é de prioridade para o Estado e esperamos que, até a próxima semana, já demos início aos trabalhos", disse.

 

Conforme a médica, o LPCS está em fase de adaptação, conforme as exigências da Vigilância Sanitária Municipal e Estadual para atendimento clínico, já que o mesmo é um laboratório de pesquisa. "São adequações simples de estrutura e fluxos para biossegurança", explicou.

 

Aldeia

 

O Governo Estadual também vai fornece kits de coleta e insumos utilizados na realização do exame para covid-19 para os indígenas de Dourados com síndrome gripal. As coletas serão centralizadas em uma Unidade de Saúde da rede de atenção indígena. 

 

Para Andyane Tetila, o importante é detectar, de forma precoce, a circulação do vírus na população indígena e realizar os bloqueios para se evitar a transmissão viral local. "A susceptibilidade é preocupante nessa população, considerada como de alto risco para complicações, gravidade e óbito", explicou. O LPCS também realizará os exames oriundos das aldeias.

 

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