A greve dos servidores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) que atuam no Hospital Universitário já duram duas semanas e os reflexos da paralização começam a aparecer. Até agora, 17 leitos foram fechados e as cirurgias sem urgência, chamadas de eletivas, não estão mais sendo agendadas. Estão parados os profissionais de enfermagem e técnicos administrativos. Os médicos ainda seguem em atividade, mas já falam em reduzir gradativamente os trabalhos.
Ambulatório segue atendimento normal apesar da paralisação.
Greve da UFGD fecha leitos e interrompe cirurgias no HU
O corpo de funcionários do HU é formado por servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), da Fundação Municipal de Saúde (Funsaud) e da UFGD, mas apenas esses últimos estão parados. Apesar disso, a assessoria do hospital informa que, além da redução de leitos, setores de laboratório e de imagem devem reduzir atendimento a partir de segunda-feira (15), mas, por enquanto, os demais setores seguem funcionando normalmente, como as UTI´s adulto, pediátrico e neonatal e ginecologia.
Já sobre as cirurgias eletivas, as marcadas anteriormente estão sendo feitas, mas desde a última segunda-feira (8) deixaram de ser agendadas. A greve na UFGD tem adesão de cerca de 90% dos técnicos administrativos e professores e apenas setores essenciais seguem funcionando normalmente. Um novo calendário de aulas deve ser elaborado pela instituição e ficará a cargo da nova reitora, Liane Maria Calarge, que tomou posse nesta semana.