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Saúde Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2016, 10:39 - A | A

Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2016, 10h:39 - A | A

Teste

HU realiza teste e cirurgia da linguinha em Dourados

Os casos que apontam indicação cirúrgica são, após o consentimento familiar, encaminhados ao cirurgião dentista do hospital

Myllena de Luca
Capital News

Divulgação/Assessoria

HU realiza teste e cirurgia da linguinha em Dourados

Teste é realizado em Dourados

O Hospital Universitário de Dourados realiza o teste e cirurgia da linguinha. O diagnóstico é feito nas primeiras 48h de vida do bebê, em seguida é realizada a cirurgia reparadora. Esta técnica impede que a criança tenha complicações futuras na fala e alimentação.


A língua presa, chamada anquiloglossia, é o posicionamento do frênulo mais próximo da ponta da língua ou mais curto que o normal, tornando a membrana mais espessa. Isso limita os movimentos da língua do bebê causando dificuldades na amamentação, com isso pode ocasionar problemas como desidratação e desnutrição.


O teste é feito por profissionais de Fonoaudiologia. O exame clínico consiste, primeiramente, na avaliação anatomofuncional: são checados a postura dos lábios em repouso, a tendência do posicionamento da língua durante o choro, a forma da ponta da língua quando elevada durante o choro e o frênulo lingual.


De acordo com a fonoaudióloga Daniela Bender Morandi, que atua no HU-UFGD, o teste é um procedimento rápido e simples e que pode evitar uma série de consequências danosas ao recém-nascido. “A princípio, melhora a relação mãe-bebê, sendo que, se corrigidos os problemas, a amamentação será feita de forma adequada. E se a criança mamar bem no primeiro ano de vida, terá um desenvolvimento físico e emocional mais saudável, com melhor aproveitamento dos nutrientes e desenvolvimento da toda a estrutura óssea”, esclarece.
 
Cirurgia
Os casos que apontam indicação cirúrgica são, após o consentimento familiar, encaminhados ao cirurgião dentista do hospital, que é a pessoa responsável pelo procedimento. 


Conhecida como “língua presa”, essa condição afeta cerca de 2.254 crianças a cada 10 mil nascimentos, de acordo com um estudo realizado em 2013 pela Universidade de São Paulo (USP). Chega a superar as patologias encontradas pelos testes do pezinho e da orelhinha.

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