A. Frota/Arquivo
Ações de combate aos focos do Aedes aegypti reduziram drasticamente casos de dengue em Dourados
Apenas 15 casos de Dengue foram confirmados em Dourados de janeiro a julho. A afirmação foi feita pela diretora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) Rosana Alexandre da Silva que comemorou o índice comparando com o mesmo período de 2016 quando haviam 3 mil casos. Mesmo com a marca quase zerada, a atenção para controle segue a mesma.
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Rosana Alexandre, do CCZ, alerta que mesmo com índice quase zero de dengue é preciso manter cuidados
“A infestação do mosquito da dengue é com um jogo de futebol, onde aos 45 minutos do segundo tempo estamos ganhando de um a zero, mas por um pequeno descuido pode vir o empate”, disse a diretora.
Rosana lembra que as condições climáticas têm favorecido bastante o trabalho, já que no ano passado houve chuvas acima da média. Mas, esse controle se deve muito ao empenho das equipes e ao trabalho de educação executado principalmente nas escolas.
Para a diretora, a “Lei da Dengue” contribuiu para a conscientização da população. A lei, de número 3.965 de fevereiro de 2016, determina a aplicação de multa no valor de R$ 400 por foco, no caso de imóveis residenciais. Já no caso de terrenos baldios o valor sobe para R$ 600,00 e nos imóveis comerciais, industriais e órgãos ou entidades públicas, R$ 800,00 por foco encontrado.
Além dos focos, a lei prevê também que, a presença de entulhos, objetos que podem se transformar em criadouros ou a sujeira do imóvel, pode também provocar multas e, nesse caso, para imóvel residencial o valor é de R$ 800 em terrenos baldios de R$ 1,3 mil e em empresas e indústrias, de R$ 1,6 mil.