Ricardo Minella
Depois de oito anos de espera, Hospital da Vida de Dourados poderá, finalmente, passar por ampla reforma e revitalização
O Ministério da Saúde aprovou os projetos de engenharia referentes à reforma e ampliação do Hospital da Vida, cujos recursos estão garantidos desde 2007. A Prefeitura de Dourados poderá iniciar, já nos primeiros meses de 2016, o processo licitatório para contratação da empresa que vai executar as obras.
De acordo com o deputado federal, Geraldo Resende, o prefeito Murilo Zauith e o secretário municipal de Saúde Sebastião Nogueira vão dar agilidade aos encaminhamentos para que as obras tenham início o mais rápido possível. “Acredito na sensibilidade da administração municipal quanto à expectativa da população em mais esse avanço na saúde pública douradense”, afirma.
Melhorias
Os recursos que serão aplicados nas obras de reforma e revitalização vão garantir uma série de melhorias no Hospital da Vida, como a ampliação de leitos comuns, de UTI, além da implantação de serviços como a ala de emergência pediátrica. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) será totalmente reformulada para atender as exigências do Ministério da Saúde.
O projeto prevê também qualificação nos serviços de urgência e emergência, contemplando salas de classificação de risco, isolamento, serviço social, sutura, inalação, utilidades, gesso, administrativa, dois consultórios médicos, três leitos pediátricos e um consultório ortopédico, além de outros espaços.
Até 2013, a unidade tinha um déficit de 70 vagas de UTIs no atendimento de toda a região, fator que foi amenizado depois de um convênio feito entre a Prefeitura e o Hospital Sias de Fátima do Sul, além da implantação de leitos no local e abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24h).
Impasses
O projeto da reforma do Hospital da Vida ficou oito anos parado. O processo caminhou a passos lentos desde 2007, ano em que foram garantidos os primeiros recursos, na ordem de R$ 2 milhões. Houve erros e impasses na elaboração dos projetos, na doação do terreno que estava em disputa judicial, entre outros atrasos que emperraram o início das obras até agora.
Foram necessárias intervenções de Geraldo Resende e de sua equipe em Brasília para que o projeto caminhasse. No ano passado, o Ministério da Saúde emitiu parecer determinando ao Município que realizasse uma série de alterações no projeto em análise. As obras, que em 2007 custariam R$ 2 milhões, passaram a custar R$ 3,7 milhões, agora já garantidos.