Rogério Vidmantas/Capital News
Mauro Alcântara disse que objetivo é proporcionar a mesma oportunidade a todos os candidatos
O tradicional debate entre candidatos a prefeito de Dourados, promovido pela Rádio Grande FM, não vai acontecer em 2020. A explicação está nas restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, principalmente o fato de evitar aglomerações. Mas a emissora não ficará fora do processo. A solução encontrada pela direção é promover rodadas de entrevistas individuais com todos os pretendentes ao cargo. Nesta terça-feira (13), representantes das coligações estiveram no estúdio para explicação das regras e sorteio da ordem em que vão ao ar.
No encontro foram acertadas duas entrevistas com cada candidato. Eles serão sabatinados pela equipe de jornalismo da rádio por duas horas, começando sempre às 11h15, sobre os mais diversos temas relacionados à administração pública, como saúde, educação, segurança e infraestrutura, entre outros.
A ordem foi definida por sorteio e começa no próximo sábado (17), com Jeferson Bezerra (PMN). No dia 23, uma sexta-feira, passará pela bancada Racib Harb (Republicanos) e, no sábado (24), Alan Guedes (PP). Na semana seguinte as entrevistas recomeçam no dia 30, sexta-feira, com Mauro Thronicke (PSL) e, no sábado (31), Wilson Matos (PTB). Essa primeira rodada termina com João Carlos (PT), dia 6 de novembro, e Barbosinha (DEM), no sábado (7).
Na última semana antes das eleições, uma nova rodada acontece, agora apenas no canal do YouTube e redes sociais da emissora. Na segunda-feira (9) o primeiro entrevistado é Alan Guedes. Na terça-feira (10) é vez de João Carlos e Jeferson Bezerra, quarta-feira (11) serão entrevistados Wilson Matos e Barbosinha e termina na quinta-feira (12) com Mauro Thronicke e Racib Harb.
Isonomia
De acordo com o diretor da Grande FM, Mauro Alcântara, as entrevistas fazem parte da estratégia da emissora de colaborar com a divulgação das ideias dos candidatos, desta vez sem debate. “A Rádio Grande FM já tem uma tradição de promover os debates há muitos anos e sempre aprimorando o formato para melhorar. Mas em função da pandemia não se pode ter aglomeração externa com apoiadores, aglomeração interna o que nos obrigaria a selecionar as pessoas, não poderiam ser todos os jornalistas, reduzir assessores. Então o debate não seria o adequado agora”, ponderou.
Mauro explica que a alternativa das entrevistas foi a melhor encontrada para que todos os sete candidatos pudessem expor seus planos para Dourados. “A ideia é manter a isonomia, dar todos os direitos a todos os candidatos e não ficar selecionando porque esse é de um partido mais forte e esse aqui é um candidato que não tem tanta representatividade. Mas é um candidato se postulando à prefeitura de Dourados. Todos participam tendo o mesmo tempo e os temas serão praticamente os mesmos para todos”, concluiu.